11. Fim do ministério da cultura e criação de um ministério do património e da ordenação do território – A elite cultural e a “intelectualha” odeia Portugal,
tenta destruí-lo por todos os meios ao seu alcance, mas enquanto isso não
acontece vão se anafando o quanto podem de fundos públicos. Naturalmente que o
fim destes psicopatas devia ser o trabalho nos campos de enxada na mão, mas o
veneno de que eles são compostos logo iria tornar os solos inférteis por
gerações. Uma alternativa melhor seria trabalharem em fábricas em regime de
linha de montagem para saber o que é a vida daquele povo que tanto elogiam no
abstracto mas desprezam no concreto. Sem desmoralizar por completo estas
pessoas que alimentam o ódio contra Portugal não é possível fazer o que seja
para melhorar a face do país, a começar pelo património físico.
Mas deixando de lado esta matéria fecal, concentremo-nos
na beleza do país. A trindade do bem, do belo e da verdade é para ser
longamente meditada, a começar por notar que a feiura emburrece. Se o abandono
dos campos de alguma forma deixou preservado o património natural, em termos
humanos multiplicaram-se as ruínas abandonadas no interior e, nas cidades, uma
feiura modernista quer engolir o património histórico. Acontece uma coisa
curiosa: quando é recuperado um sítio belo, um palácio, um convento, logo o
espaço começa a ser requisitado para actividades culturais elevadas. A política
de despejar dinheiro em cima da cultura nem chega a ser materialista, é mesmo
apenas “dinheirista”, porque nem consegue conceber as artes dentro de um todo
cultural de um país, onde cada pedra esconde ou revela histórias.
Proponho que seja decretado o fim da feiura
em Portugal, num plano a ser cumprido em algumas gerações: acabar com a arquitectura
soviética, com os prédios com varandas fechadas com alumínio, com os focos
anárquicos de construção e assim por diante, criando ao mesmo tempo condições
para a preservação integral do nosso rico património. Mais uma vez iríamos ver
socialistas e liberais contra esta medida. Os socialistas estariam contra a
preservação do passado como desígnio (embora muitos autarcas comunistas tenham
de facto ajudado a preservar património), e estão apostados numa edificação de
ruptura (leia-se “feia”), na crença psicótica de que do movimento surja uma síntese progressista. Os liberais iriam apresentar
argumentos aparentemente mais sensatos, o que só os torna ainda mais nocivos.
Iriam, por um lado, falar na inviolabilidade do princípio da propriedade
privada (sem perceber que a propriedade nunca poderá ser um princípio válido),
mas também, de outra parte, que nenhuma autoridade central tem o direito a
determinar um gosto a ser aceite por todos. Se o primeiro argumento é apenas
uma falta de treino intelectual, o segundo nem argumento chega a ser, é apenas
um jogo de palavras que nada diz, que parte de imagens randianas, que dão
personalidade a edifícios mas não a cidades e da confusão revolucionária que
confunde futuro com passado. Claro que seria também necessário reciclar toda
uma geração de arquitectos formados para conceber espaços utilitaristas mas com
uma total insensibilidade para perceber o efeito de conjunto, o que só por si
revela uma personalidade que perdeu completamente o senso de unidade.
12.
Restruturação das forças policiais numa força única – Polícias
frustrados, por verem os tribunais soltarem os delinquentes e por não terem
meios para combater a sério o crime, soltam as suas frustrações sobre o cidadão
honesto que tem o azar de se cruzar com eles em alguma operação de trânsito ou
de “segurança”. Mais que isso, com o prolongar desta situação, o tipo de
pessoas que tentar pertencer à GNR ou à PSP corresponde à degeneração do
conceito de segurança: ou são indivíduos que querem ter um emprego seguro ou
pessoas de maus instintos que sabem que vão ter oportunidade de bater em
inocentes sem serem punidos. Incrivelmente, ainda há uns poucos que
honestamente arriscam a vida no meio desta indecência.
As polícias precisam de ser unidas, para
terminar com uma dúbia separação de competências, e restruturadas para que
fique claro que a sua função não é andar atrás do cidadão honesto mas dos
criminosos. As políticas de engenharia social fazem de todos nós culpados mas
dos criminosos umas vítimas. Também neste sector é preciso desmoralizar por
completo os activistas que lutam freneticamente para degradar a segurança dos
cidadãos. Não se tratam apenas de campanhas de charme que enaltecem os
criminosos, pois esta gente vai mesmo aos bairros problemáticos incitar o ódio
racial, a destruição da propriedade alheia, o consumo de drogas, a
promiscuidade sexual e assim por diante.
Não basta criar uma força única misturando as
duas já existentes, pois isso manteria todos os vícios existentes. É necessário
transferir muitos agentes de segurança para outras funções onde não possam
fazer dano. Mas o mais relevante é a “gestão de topo” e a identificação dos “alvos”
a combater. Naturalmente que há que conjugar esta renovação na segurança
pública com a reconfiguração edifício jurídico e, até, com o funcionamento do
exército, se pensarmos nas reais possibilidades do restabelecimento do serviço
militar obrigatório. Militares e policiais podem ser muito úteis para ensinar
os particulares a usar armas e a saber gerir conflitos e situações de risco.
Como é bem sabido dos promotores do desarmamento público, a proliferação de
armas no público geral é um forte desincentivo ao crime e, talvez ainda mais
importante, uma forma de garantir que o Estado não tentará massacrar o seu
próprio povo, como mais tarde ou mais cedo tende a acontecer. Então neste caso
temos a ironia do Estado ajudar os cidadãos a proteger-se dele mesmo.
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