sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Tenham sempre o passaporte no bolso


A estupidez do mundo moderno só tem paralelo com a concomitante ausência de senso do ridículo. Os órgãos de governo de quase todos os países são liderados por psicopatas, enquanto o povo foi forçado, através de todo o tipo de manipulação comportamental de massas, a abandonar o bom senso mais elementar. Há pouco tempo fiquei a saber de algo singelo mas muito elucidativo: muitos pais já nem sequer ensinam os filhos a assoarem-se, o que os coloca abaixo dos próprios animais, cujos instintos naturais sempre os levam a operar algumas medidas de higiene básica. Mas os verdadeiros mentores do crime antropológico são os intelectuais, que se encontram nas universidades, tribunais e outros tugúrios.


Acabei de ler aquela que considero a notícia mais chocante desde sempre em Portugal. Um juiz ordenou que fossem retirados 7 dos 10 filhos de uma família muçulmana, não porque haja indícios de maus tratos: os laços familiares são fortes e as crianças em idade escolar estão bem integradas no ambiente social. A razão é verdadeiramente arrepiante: a mãe recusou-se a ser esterilizada (laqueação das trompas).


Os relativizadores de serviço logo se apressaram de acusar uma família numerosa africana de estar a sobrecarregar o Estado social, que é para eles, no entanto, intocável.

Espero que a notícia sirva para despertar um sentido de alerta que leve muita gente a indignar-se com esta deliberação. Caso contrário, ficarei a saber que em Portugal só há filhos da puta – por acção ou por omissão – e que mais nada me resta fazer do que começar a preparar o meu exílio.

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